O MEU PAIS ZÉ RAMALHO

O meu país é simplesmente a crítica social mais forte, já gravada por um artista brasileiro.

CALEM A BOCA NORDESTINOS

Trechos do artigo escrito por José Barbosa Junior (Blog Crer é Também Pensar, 03/11/2010) ao som de Zé Ramalho e Hermeto Pascoal em resposta a uma polêmica provocada por textos discriminatórios e ofensivos ao povo nordestino escritos por uma internauta em 2010.

PATATIVA

Eu sou de uma terra que o povo padece

Mas nunca esmorece, procura vencê

Da terra adorada, que a bela caboca

De riso na boca zomba no sofrê.

Não nego meu sangue,não nego  meu nome

Meu berço adorado que domina o má

Eu sou brasilêro fio do nordeste

Sou cabra da peste, sou do Ceará.

PATATIVA DO ASSARÉ

Trecho do poema Sou cabra da peste livro: Cante lá que eu canto cá- Filosofia de um trovador nordestino.

ÁGUA NA TORNEIRA

        Parece mentira, mas após décadas de racionamento de água forçado,os moradores de Quixadá, em particular os dos bairros Campo Velho e Alto São Francisco veem o líquido jorrar diariamente em suas torneiras. Finalmente entrou em funcionamento a nova adultora do açude Pedra Branca. Segundo a CAGECE o problema de abastecimento de água no município estará resolvido pelos próximos 20 anos. Sem nenhum exagero, podemos dizer que este é um sonho realizado.

QUIXADÁ - TERRA SOFRIDA

Praça José de Barros   Foto: Edvanilson Oliveira

“NUM RECANTO ALEGRE DESTE PAÍS,

NA ARIDEZ CRUENTA DO CEARÁ,

ENCONTRA-SE A URBE QUE EU SEMPRE QUIS

É A MONOLÍTICA QUIXADÁ.

EU DISPENSARIA ROMA E PARIS,

SÃO PAULO, LONDRINA, NO PARANÁ

POR ESTA CIDADE HUMILDE E FELIZ

NAS MÁRGENS SAUDÁVEIS DO SITIÁ.

ALI VOU ÀS COMPRAS DE MANHÃZINHA,

PASSEIO PELOS CAMPOS A TARDINHA

ISTO É, PARA MIM, O MELHOR DA VIDA.

VENDO AS REBATAS EM ARRIBAÇÃO

NOS RAROS SERENOS QUE MOLHAM O CHÃO

SINTO O CHEIRO BOM DE TERRA SOFRIDA’’

Alberto Porfírio – poeta quixadaense.