domingo, 14 de outubro de 2012

O PADIM ECOLÓGICO




Cícero Romão Batista, o padre Cícero, o padim Ciço  do povo humilde do nordeste é uma figura que desperta controvérsias. Mas em um ponto admiradores, detratores e estudiosos concordam: Foi um homem extremamente inteligente, a frente de seu tempo. Prova disso foram os seus preceitos “ecológicos” proferidos a cerca de um século atrás, quando o interesse ambiental era algo inexistente.
Assim dizia o padim:
- Não derrube o mato nem mesmo um só pé de pau
- Não toque fogo no roçado nem na caatinga
- Não cace mais e deixe os bichos viverem
- Não crie o boi nem o bode soltos; faça cercados e deixe o pasto descansar para se refazer
- Não plante em serra acima nem faça roçado em ladeira muito em pé; deixe o mato protegendo a terra para que a água não a arraste e não se perca a sua riqueza
-Faça uma cisterna no oitão de sua casa para guardar água de chuva
-Represe os riachos de cem em cem metros, ainda que seja com pedra solta
-Plante cada dia pelo menos um pé de algaroba, de caju, de sabiá ou outra árvore qualquer, até que o sertão todo seja uma mata só
-Aprenda a tirar proveito das plantas da caatinga, como a maniçoba, a favela e a jurema; elas podem ajudar a conviver com a seca
-Se o sertanejo obedecer a estes preceitos, a seca vai aos poucos se acabando, o gado melhorando e o povo terá sempre o que comer
- Mas, se não obedecer, dentro de pouco tempo o sertão todo vai vivar um deserto só.

 Não deram ouvidos às palavras do padre, e o resultado é o que vemos hoje.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

domingo, 7 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PARA QUE SERVE UM POLÍTICO?



“ Para que serve um deputado”?
Tiririca depois de quase dois anos de exercício  do seu mandato de deputado Federal, provavelmente já descobriu a função de um parlamentar, sendo inclusive escolhido como um dos mais atuantes na câmara federal.   Mas, e o restante do nosso povão, a  “plebe rude”, tem consciência do que cabe fazer o executivo e o legislativo municipal?.
O atraso cultural e intelectual das massas, não permite o acesso por parte destas, ao conhecimento libertador do homem. ESTE ATRASO É PROPOSITAL. Assim sendo, em consequência, o conceito que significativa parcela de nosso ignorante eleitorado tem de um vereador, por exemplo, é a de uma pessoa que tem como função prestar-lhe favores pessoais, pagar a conta de luz, fornecer combustível  para a consulta médica em uma cidade um pouco mais desenvolvida, arranjar um empreguinho para um parente... e, que por isso mesmo,deve ganhar um  “ salário” alto.
Enquanto reinar esse modo de pensar e agir, a cada nova eleição, sem querer plagiar o palhaço, pior do que tá pode ficar, sim.