Ao passarmos pela praça José
Marques, a popular praça da estação, logo notamos como ela está bem cuidada.
Espaço agradável para se passear com as crianças no final da tarde. Flores diversas, sempre regadas. Aquele logradouro está
cuidadosamente ornado, bem diferente do cenário de cerca de um ano atrás.
O visitante menos informado sobre
o momento administrativo na terra da galinha choca, irá pensar obviamente que
todo o esmero com aquele espaço é obra
do poder público municipal. Porém, ao percorrer alguns metros e se deparar com o total abandono da praça
Coronel Nanan, o forasteiro ficará curioso sobre o porquê da escolha de apenas uma
praça para ser cuidada pela secretaria responsável.
Bem, podemos explicar para ele
que não é a gestão do Senhor João Hudson a quem devemos elogiar pelo belo
trabalho de conservação da quase já centenária praça da estação e sim, a um grupo
de moradores das ruas adjacentes e da Academia Quixadaense de Letras que
assumiram para eles uma obrigação da prefeitura. A iniciativa é louvável, pois afinal,
cuidar do meio ambiente e promover qualidade de vida deve ser tarefa de todos.
A questão a ser analisada com
mais profundidade, no entanto, é outra: A inércia e a incompetência de uma gestão
que em apenas 14 meses não se mostrou capaz sequer de manter preservado um
espaço que necessita apenas de mudas de plantas, esterco e de um funcionário
com salário em dia.
" A praça é do povo como o céu é do condor" - Castro Alves. |
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