Para nobres e plebeus A fruta-do-conde, que chegou à Bahia no século 17, é fonte de renda para pequenos produtores do Nordeste e Sudeste do Brasil |
Era o ano de 1626. Salvador ainda era capital do Brasil e a Bahia há
pouco tinha sido retomada pelos portugueses das mãos de ingleses e
holandeses, que pretendiam usar a região como base para dominar o Atlântico
Sul. Palco da disputa dos colonizadores europeus, as terras baianas também
foram as primeiras a registrar o plantio de uma nova fruteira trazida naquele
ano pelo português Conde de Miranda, que acabou emprestando seu título ao
nome da fruta.
Tropical, original das Antilhas e de sabor agradável, a fruta-do-conde
(Annona squamosa L.), também conhecida como pinha, anona, araticum,
ata e cabeça-de-negro, tem boa aceitação no mercado. Ela é fonte de
vitaminas, sobretudo a C e as do complexo B, além de proteínas, carboidratos,
cálcio, fósforo e ferro. Uma peculiaridade da fruta é a venda apenas in
natura, já que a polpa escurece no processo industrial.
A fruta-do-conde é importante para pequenos produtores do Nordeste e
Sudeste. Em São Paulo, onde foi difundida nos anos 60, tem mais expressão na
região Oeste, devido às condições climáticas locais. A fruta gosta de
temperaturas elevadas entre a primavera e o outono, enquanto o inverno deve
ser ameno.
fonte: Globo Rural
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