sábado, 11 de outubro de 2014

ATA


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Para nobres e plebeus
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A fruta-do-conde, que chegou à Bahia no século 17, é fonte de renda para pequenos produtores do Nordeste e Sudeste do Brasil
 


Era o ano de 1626. Salvador ainda era capital do Brasil e a Bahia há pouco tinha sido retomada pelos portugueses das mãos de ingleses e holandeses, que pretendiam usar a região como base para dominar o Atlântico Sul. Palco da disputa dos colonizadores europeus, as terras baianas também foram as primeiras a registrar o plantio de uma nova fruteira trazida naquele ano pelo português Conde de Miranda, que acabou emprestando seu título ao nome da fruta.
Tropical, original das Antilhas e de sabor agradável, a fruta-do-conde (Annona squamosa L.), também conhecida como pinha, anona, araticum, ata e cabeça-de-negro, tem boa aceitação no mercado. Ela é fonte de vitaminas, sobretudo a C e as do complexo B, além de proteínas, carboidratos, cálcio, fósforo e ferro. Uma peculiaridade da fruta é a venda apenas in natura, já que a polpa escurece no processo industrial.
A fruta-do-conde é importante para pequenos produtores do Nordeste e Sudeste. Em São Paulo, onde foi difundida nos anos 60, tem mais expressão na região Oeste, devido às condições climáticas locais. A fruta gosta de temperaturas elevadas entre a primavera e o outono, enquanto o inverno deve ser ameno.

fonte: Globo Rural

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