sábado, 23 de junho de 2012

RIO + 20


Conheça os principais pontos do documento da Rio+20
Veja os compromissos firmados pelos chefes de Estado na Conferência da ONU de Desenvolvimento Sustentável

Natasha Madov - Rio de Janeiro | 22/06/2012 19:21:57 - Atualizada às 22/06/2012 19:36:32
Líderes mundiais encerram no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, assinando uma declaração que se pauta pelo mínimo denominador comum.
O documento, considerado fraco pela sociedade civil, não traz metas nem prazos, mas uma série de adiamentos e pedidos de estudos. O texto diz que os padrões de consumo precisam mudar, mas não afirma como isso vai acontecer -- em vez de disso, diz que os países vão estudar o assunto. Em vez de estabelecer um fundo de financiamento para ajudar os países menos desenvolvidos, afirma que será estudada uma maneira de arrecadar dinheiro de fontes diversas -- em outras palavras, vão passar o chapéu e ver quanto dinheiro conseguem.
 
O governo brasileiro, líder das negociações, afirma que o documento foi uma vitória diplomática, e que era o "acordo possível". Por diversas vezes, durante a conferência, a delegação brasileira afirmou que as conversas entre os países estavam difíceis, e haviam vários pontos de desacordo.
Veja abaixo alguns dos pontos da declaração final e o que os chefes de Estados estão se comprometendo a fazer:
  
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Esperava-se que a Rio+20 forjasse metas em áreas centrais, como segurança alimentar, água e energia. Mas havia poucas expectativas de que produzisse um conjunto definido de medidas mandatórias com prazos porque os políticos estão mais preocupados com a crise financeira mundial e a agitação no Oriente Médio.
O acordo propôs o lançamento de um processo para se chegar a um acordo sobre Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que provavelmente vão se basear e se sobrepor à atual rodada de objetivos conhecidos como Metas de Desenvolvimento do Milênio, que membros da ONU concordaram em buscar até pelo menos 2015.
"Resolvemos estabelecer um processo intergovernamental inclusivo e transparente sobre as ODSs que está aberto a todos os interessados, com vista a desenvolver os objetivos de desenvolvimento sustentável global a ser acordado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro", diz o texto.
Os objetivos também devem ser coerentes e integrados à Agenda de Desenvolvimento da ONU depois de 2015, diz o acordo.
Um grupo de trabalho com 30 integrantes decidirá um plano de trabalho e apresentará uma proposta para os ODSs à Assembleia Geral da ONU em setembro de 2013.
Subsídios a combustíveis fósseis
Também se esperava que a Rio+20 pudesse definir um compromisso para todos os países para eliminar subsídios aos combustíveis fósseis.
A eliminação gradual de subsídios para combustíveis fósseis até 2020 iria reduzir a demanda de energia global em 5 por cento e as emissões de dióxido de carbono em quase 6 por cento, segundo a Agência Internacional de Energia.
Em 2009, líderes do G20 concordaram em fazer isso em princípio, mas não foi estabelecido um prazo. Um encontro do G20 no México que terminou na terça-feira (19) também fracassou em definir a ideia.
O texto da Rio+20 reafirmou compromissos anteriores de países de "eliminar gradualmente subsídios a combustíveis fósseis ineficazes e prejudiciais que encorajam o desperdício".
Mas não chegou a reforçar o compromisso voluntário com prazos ou mais detalhes, o que frustrou alguns grupos ambientalistas e empresariais.
Oceanos
O texto se comprometeu a "tomar medidas para reduzir a incidência e os impactos da poluição nos ecossistemas marinhos, inclusive através da implementação efetiva de convenções relevantes adotadas no âmbito da Organização Marítima Internacional".
Também propôs que os países ajam até 2025 para alcançar "reduções significativas" em destroços marinhos para evitar danos ao ambiente marinho, e se comprometeu a adotar medidas para evitar a introdução de espécies marinhas estranhas invasoras e administrar seus impactos ambientais adversos.
Também reiterou uma necessidade de trabalhar mais para prevenir a acidificação do oceano.
No entanto, uma decisão muito esperada sobre uma estrutura de governo para águas internacionais, em especial em relação à proteção da biodiversidade, foi adiada por alguns anos.
Estados Unidos, Canadá, Rússia e Venezuela se opuseram a uma linguagem forte para implementá-la, disseram os observadores.
Responsabilidades comuns, porém diferenciadas
Um dos pilares do documento da Eco92 foi o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, que norteia acordos posteriores, como o Protocolo de Kyoto. Seu fundamento é que todos os países são responsáveis, mas quem polui mais (os países mais ricos), deveria combater o problema com mais força e financiar os esforços de quem polui menos (os países mais pobres) e norteia também a questão do financiamentos.
Apesar de esforços de países (como os EUA) para tirar esse conceito do texto final, alegando que o eixo econômico mundial mudou e alguns países, antes considerados em desenvolvimento, hoje poluem tanto quanto os desenvolvidos, numa indireta à China. Apesar da tentativa, o princípio foi mantido.
Financiamento
O acordo pediu um novo processo intergovernamental para produzir um relatório que avalie quanto dinheiro é necessário para o desenvolvimento sustentável, e quais instrumentos novos e existentes podem ser utilizados para levantar mais fundos.
O processo será liderado por um grupo de 30 especialistas, que concluirá seu trabalho até 2014.
Embora alguns países em desenvolvimento tenham pedido a criação de um fundo de desenvolvimento sustentável de 30 bilhões de dólares, a proposta não entrou no texto final. Em vez disso, o texto "reconhece a necessidade de mobilização significativa de recursos de várias fontes".
Sobre o auxílio financeiro aos países em desenvolvimento, o acordo insta os países ricos a fazerem "esforços concretos" para cumprirem a meta acordada anteriormente de 0,7 por cento de ajuda do Produto Interno Bruto para ajudar os países em desenvolvimento até 2015.
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)
Outro resultado da cúpula foi reforçar o Pnuma --programa internacional que coordena as atividades ambientais da ONU -- em uma agência com poderes iguais a outros órgãos da ONU, como a Organização Mundial da Saúde.
Esta foi uma das grandes polêmicas das negociações. Muitos países, como os africanos e europeus, apoiavam a iniciativa de transformação do Pnuma numa agência com mais poder e autonomia, enquanto outros, inclusive o Brasil, não apoiavam a ideia.
O acordo propôs que uma reunião geral da ONU em setembro adote uma resolução "reforçando e aprimorando" o Pnuma. Propôs dar ao Pnuma "recursos adequados, estáveis, seguros e financeiros crescentes" do orçamento das Nações Unidas e de contribuições voluntárias para ajudá-la a cumprir sua missão.
Economia Verde
Um dos principais temas da conferência foi o conceito de uma "economia verde", ou melhorar o bem-estar humano e a equidade social enquanto se reduz os riscos ambientais, que poderia ser um caminho comum para o desenvolvimento sustentável.
O acordo reafirmou que cada país poderia seguir seu próprio caminho para alcançar uma "economia verde". O texto dizia que poderia fornecer opções para a tomada de decisões políticas, mas que não deveria ser "um conjunto rígido de regras".
Um novo índice para a riqueza
Outro tópico da cúpula foi garantir que a contabilidade de governos e empresas reflitam lucros e prejuízos ambientais. O Produto Interno Bruto (PIB) sozinho não é mais capaz de avaliar a riqueza de um país, por medir apenas a atividade econômica, mas não a qualidade de vida de seus cidadãos ou seus recursos naturais.
O texto reconheceu a necessidade de "medidas mais amplas de progresso" para complementar o PIB para melhor informar as decisões políticas. Pediu à Comissão Estatística da ONU que lance um programa de trabalho para se desenvolver sobre as iniciativas existentes.
(Com informações da Reuters)

Que porcaria de documento é esse que não traz  nem metas, nem prazos?. PALHAÇADA UNIVERSAL

domingo, 17 de junho de 2012

PODA OU PHODA?

CRIME ECOLÓGICO NA PRAÇA JOSÉ DE BARROS
  A poda de árvores em zonas urbanas, é necessária, mas a total ignorância ambiental por parte de nossos gestores é algo lamentável.
O responsável por isso aí que vemos na foto acima, confunde poda com mutilação.

PODA URBANA
PROF. DR. RUDI ARNO SEITZ- UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO -USP

Árvores na zona urbana e poda é uma relação tão arraigada na mente das pessoas,
que muitas vezes se cometem grandes erros sob a ilusão de estar realizando a prática mais acertada. A poda de árvores é uma agressão a um organismo vivo - a árvore - que possui estrutura e funções bem definidas e alguns mecanismos e processos de defesa contra seus inimigos naturais. Contra a poda e suas conseqüências danosas não existe defesa, a não ser a tentativa de recompor a estrutura original, definida genéticamente.
Isto no entanto não significa que a poda deva ser totalmente suprimida. Nas áreas
urbanas é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso.
Desde a fase inicial da produção de mudas de espécies arbóreas em viveiros, até o
momento em que a árvore possa desenvolver livremente seu modelo arquitetônico de copa, utilizamos a poda de formação ou educação. Esta poda é aplicada para direcionar o desenvolvimento da copa contra a tendência natural do modelo arquitetônico da espécie, compatibilizando assim a árvore com os espaços e equipamentos urbanos. Mesmo com a copa formada, as árvores necessitam de cuidados, com podas de manutenção ou limpeza, que visam evitar problemas futuros com galhos secos que possam cair, e a eliminação de focos de fungos e plantas parasitas, que enfraquecem os galhos.
Quando as podas anteriores foram executadas incorretamente, ou alterações do
ambiente urbano incompatibilizam a copa das árvores com seu meio, aplica-se a poda de segurança. A finalidade desta poda é previnir acidentes iminentes.
Quanto maiores e mais velhas as árvores, mais delicadas se tornam as podas. Por
isso o arboricultor deve conhecer as regras fundamentais que regem sua atividade:
- a arquitetura da copa das árvores;
- a fisiologia da compartimentalização;
- as técnicas de poda;
- as ferramentas e equipamentos mais apropriados para cada atividade.



Fotos: Edvanilson Oliveira

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A ENGANAÇÃO DA POLICLÍNICA DE QUIXADÁ


POLICLÍNICA DE QUIXADÁ.   ALGUM DIA, FUNCIONARÁ?

No inicio de seu segundo mandato, o Governador Cid Gomes declarou em um entrevista que o Ceará teria dentro de pouco tempo a melhor rede de saúde pública do Brasil. Uma das medidas para a realização de tal feito seria a inauguração de 21 policlínicas, uma ótima iniciativa, diga-se de passagem, pois nos referidos centros de saúde deveriam funcionar cerca de uma dezena ou mais especialidades médicas, muitas das quais só existentes em Fortaleza. Parecia um alento para nossa sofria população, que teria um atendimento de qualidade em sua cidade ou bem próximo dela.
Quixadá foi “contemplada” com uma policlínica, e depois de quase dois anos de obra, o belo prédio foi concluído, causando grande expectativa na população local.
Temo que tenhamos aqui um elefante branco. Explico: Há cerca de dois meses a  A ESP (Escola de Saúde Pública do Ceará) abriu a cerca de um mês atrás,para o processo seletivo com 366 vagas para profissionais em diversas funções na área da saúde. Esse certame selecionará seu quadro de funcionários para as unidades  de Aracati, Baturité, Camocim, Cascavel, Campos Sales, Icó, Itapipoca, QUIXADÁ, Sobral e Tauá. As vagas oferecidas são para os seguintes cargos: auxiliar de farmácia, auxiliar de laboratório, técnico em enfermagem, técnico de gesso, técnico em radiologia, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, fonaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional, além de médicos especialistas em clínica médica cirurgia geral, traumatologia e ortopedia, ginecologia e obstetrícia, gastroenterologia, oftalmologia, urologia, otorrinolaringologia, radiologia/diagnóstico por imagem, cardiologia, cardiologia/ergometria, cardiologia/ecocardiografia e mastologia.
E o risco de a policlínica não funcionar, onde está? Nestes últimos profissionais, os médicos especialistas, pois pasmem os senhores, o salário oferecido no edital é de R$ 3.500, 00 por uma carga horária de 20 horas semanais. Qual médico virá para o interior com um salário destes, se existem prefeituras que oferecem até R$ 8.000,00 e ainda sim tem dificuldades em contrartar estes profissionais?.
A que conclusão podemos chegar? A uma conclusão óbvia: as policlínicas foram feitas para não funcionar, pois no governo Cid Gomes as belas estruturas arquitetônicas, a exemplo das delegacias de policia civil, são mais importantes que o fator humano.

Fotos e Texto: Edvanilson Oliveira da Silva.

sábado, 2 de junho de 2012

LOVE OF MY LIFE ( 1985)


XIV FEIRA ECOLÓGICA

Foi um sucesso a realização da XIV Feira ecológica da Escola Cônego Luiz Braga Rocha. 
A semente plantada no século passado, germinou e um dia a árvore vai florescer.


ABERTURA




TRABALHOS ENSINO FUDAMENTAL




TRABALHOS ENSINO MÉDIO


















PAUSA PARA O ALMOÇO



ENCERRAMENTO